terça-feira, 30 de setembro de 2014

Educar por Inteiro - Cap. 8: Os Fundamentos da Formação do Caráter


Capítulo 8
Os Fundamentos da Formação do Caráter
Caráter: um Tripé Complexo
Text Box: “Sabemos o que somos, mas não o que podemos vir a ser”.
Shakespeare1
Nosso caráter – que também podemos chamar de personalidade – define, para nós mesmos e para os outros, aquilo que somos. Caráter, aqui, não é empregado no sentido valorativo e moral de bom ou mau caráter. Ele se refere àquele conjunto complexo de elementos que se combinam e interagem ao longo da vida, ou seja, o conjunto de traços emocionais, psíquicos, intelectuais, cognitivos, éticos e espirituais que constituem nossa paisagem interior, e que definem nosso modo de pensar e agir e o tipo de pessoa que somos.
Nosso Caráter Total é resultado da combinação de três componentes básicos que são o Caráter Herdado e o Caráter Inato ─ ambos congênitos, ou seja, já nascem conosco ─ e o Caráter Adquirido ─ que se desenvolve através das vivências, experiências, aprendizagem e reflexões que experimentamos na vida.
O Caráter Herdado ─ que alguns autores chamam de temperamento   tem a ver basicamente com nossa herança genética. É aquela índole que nos foi transmitida pelas gerações que nos precederam e que nós transmitiremos a todas as gerações que nos sucederão. No momento da fecundação, quando os 23 cromossomos da mãe se unem aos 23 cromossomos do pai, ocorre uma mistura singular, sem igual no universo, e muitas de nossas características são dadas naquele momento. Os genes determinam altura, tipo de cabelo, cor de pele, etc. Tendências e inclinações à calma ou à agitação, à impulsividade ou à paciência, ao otimismo ou ao pessimismo também são parcialmente herdadas. Em se falando das várias inteligências, os filhos tem 75% de chance de desenvolverem as mesmas capacidades dos pais.
O Caráter Inato refere-se àquela índole congênita que não depende da herança genética, mas das condições de fecundação e gestação e influências pré-natais. Carência alimentar, uso de substâncias intoxicantes, estados emocionais e de saúde da mãe, entre outros elementos, afetam a formação da criança e suas características físicas, intelectuais e emocionais. Alguns também chamam o caráter inato de personalidade, mas nós reservaremos este termo para o terceiro elemento do caráter, o caráter adquirido.
O Caráter Adquirido, ou personalidade, vai-se formando e manifestando gradualmente, depois do nascimento, através das vivências da criança com seu meio. Ele é fruto da relação com os pais, das experiências vividas, da educação, da sociedade, cultura e religião, bem como das decisões e escolhas tomadas pelo próprio indivíduo no seu processo de desenvolvimento.
Caráter Congênito: Herdado e Inato
O temperamento congênito, ou caráter congênito, varia segundo as características que nos são transmitidas hereditariamente (traços de família) e aquelas que nossa própria constituição determina (traços pessoais). Ou seja, o caráter com o qual nascemos é uma combinação do caráter herdado (provindo da herança genética) e do caráter inato (característico do indivíduo).
Não nos importa aqui, fazer uma diferenciação precisa entre os traços de caráter herdados e os inatos, mas é importante perceber que o caráter congênito tem essas duas vertentes constituintes. Portanto, nenhum bebê nasce como uma tábua-rasa onde a educação deva escrever todos os traços. Já nascemos com os rudimentos daquelas características físicas, emocionais, intelectuais, psicológicas e espirituais que nos acompanharão durante toda a vida.
Porém, isso não significa que nosso caráter seja totalmente determinado ao nascer. Como coloca Justin Pikunas, da Universidade de Detroit, em sua obra clássica Desenvolvimento Humano: “A hereditariedade é um processo” 2. Text Box: “A coisa maravilhosa a respeito do caráter é sua habilidade para modificar o temperamento, para capacitar as pessoas a tirarem vantagem das partes úteis de seus temperamentos e a diminuírem a influência das tendências biológicas ou instintos menos desejáveis.”
Dean Hamer3
É excelente esta colocação, pois muitos entendem a hereditariedade como algo determinado, fixo e imutável e isso não é bem assim. Nossa carga genética interage com o meio-ambiente, influenciando-o e sofrendo dele influências.
Pesquisas realizadas com recém-nascidos identificaram nove traços de caráter que variam de indivíduo para indivíduo desde o nascimento4. Essas características podem ser modificadas pelo ambiente (vivências, educação, exemplos, etc.); não obstante, tais traços de caráter acham-se bastante enraizados e, se não forem moldados na primeira infância e até a puberdade, fica cada vez mais difícil alterá-los na vida adulta. Como coloca Pikunas:|
“Os desenvolvimentos ulteriores dos padrões e traços básicos são mais uma expansão e suplemento do que uma metamorfose. São mais evolucionistas do que revolucionários. Aparentemente, uma das explicações fundamentais do motivo pelo qual os dois ou três primeiros anos são tão cruciais para o bem-estar e ajustamento mais tarde na vida é que o desenvolvimento nestes anos define os parâmetros para o crescimento estrutural da personalidade.”5
Os noves traços de caráter congênitos identificados no estudo mencionado são:
1. Nível de atividade é o grau de atividade motora inerente à criança e que determina quão ativa ou passiva ela é.
2. Ritmo (regularidade versus irregularidade) é a sucessão previsível de funções tais como fome, padrão alimentar, evacuação e ciclo dormir-acordar (sono e vigília).
3. Aproximação ou afastamento é a natureza da reação da criança a um novo estímulo, tal como um novo ambiente, alimento, brinquedo ou pessoa.
4. Adaptabilidade é a rapidez e facilidade com que um comportamento comum pode ser modificado em resposta a uma alteração na estrutura ambiental.
5. Intensidade de reação é a quantidade de energia usada na expressão da disposição mental, do estado de espírito, das emoções.
6. Limiar de reação é a intensidade do nível de estímulo exigido para obter resposta.
7. Qualidade da disposição (positiva versus negativa): brincalhona, agradável, alegre, amigável, em contraste com desagradável, chorosa, hostil, sisuda.
8. Desvio de atenção identifica o efeito de modificações no ambiente sobre a orientação do comportamento (ongoing behavior - comportamento inercial).
9. Período de atenção e persistência é o tempo que a criança passa em uma atividade e a continuação de uma dada atividade em face de obstáculos6.
Além deste estudo, um volume muito grande de pesquisas realizadas nos últimos vinte anos demonstrou que o postulado de que parte da personalidade é herdada tem fortes evidências em seu favor. Porém, mesmo nas estimativas mais extremas, pelo menos metade da personalidade não é herdada. Isso significa que, no máximo, metade da personalidade é predeterminada. A outra metade da personalidade provém daquilo que a pessoa faz e do que acontece com ela - e isso evidencia a importância fundamental da educação e abre a porta para a terapia e o auto-aprimoramento.
Uma pesquisa feita ao longo de cinqüenta anos com grupos de irmãos demonstrou que alguns traços do caráter mantêm grande coerência em suas expressões infantis e adultas7, tais como os padrões de afeição, ambição, atratividade, brilhantismo, descuido, irritabilidade, ciúme, nervosismo, predisposição à briga e determinação.
De qualquer maneira, é importante notar que assim como a hereditariedade e as condições de gestação determinam em todos nós um padrão físico e fisiológico (cor dos olhos, estrutura corporal, tendência a certas doenças), da mesma forma, existe um padrão intelectual, psicológico e emocional que tem suas raízes na hereditariedade e no desenvolvimento.
Exercícios:
1. Qual a diferença entre caráter herdado, inato e adquirido?
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2. Quais os noves traços de caráter congênitos identificados em bebês?
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3. É correto pensar que a hereditariedade é imutável? Por que não?
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Caráter congênito: nem maus nem bons, apenas diferentes
Podemos comparar as pessoas com plantas, ou com pedras preciosas, para entender melhor como as características congênitas diferem de criança para criança e como influenciam o processo de educação.
Comecemos pelas plantas: algumas exigem muito sol e solo bem drenado. Já outras só gostam de sombra e de solo e ambiente úmidos. Algumas necessitam de podas radicais para se desenvolver belas e fortes. Outras requerem podas cuidadosas. E há as que ficam mutiladas se forem podadas...
Text Box: “Não são bebês de má índole que se transformam em seres humanos malignos, mas uma sociedade maligna que transforma bons bebês em adultos desordeiros; e isso acontece em um regime de frustração.”
Ashley Montagu8
O bom jardineiro reconhece a natureza de cada planta e a cultiva de acordo com essa natureza. Nenhuma planta é mais bela ou melhor que a outra (embora possamos ter gostos particulares!). Elas são, simplesmente, diferentes. E não há plantas de mau cultivo, embora existam, é claro, plantas mais exigentes, ou mais delicadas, ou mais resistentes. Uma orquídea, por exemplo, exige muitos cuidados, mas que recompensa nos concede ao florescer! Suas exigências são um teste para a qualidade do jardineiro, e não um testemunho de sua inadequação. Quem poderia considerar uma orquídea uma planta inadequada só porque é de difícil cultivo?
Quanto mais complexo o cultivo de uma planta, tanto mais a capacidade, talento, dedicação e habilidade do jardineiro ficam demonstradas. Seria tolice não cultivar plantas difíceis por considerá-las ruins por natureza!
A outra forma de compreender essa diferenciação e requisitos especiais dos seres humanos é compará-los com pedras preciosas. Assim como as pedras preciosas são todas diferentes, de várias cores, texturas e formatos, as pessoas são todas distintas entre si. Do mesmo modo que cada pedra preciosa precisa ser lapidada de uma forma especial, de acordo com sua natureza, assim também cada pessoa precisa ser educada de um modo consoante com sua natureza para que seu potencial possa ser evidenciado com plenitude.
Um diamante, por exemplo, exige um outro diamante para ser lapidado, pois é muito duro. Mas ninguém de sã consciência desprezaria um diamante somente porque ele é difícil de ser lapidado! A dureza do diamante apenas aponta para a qualidade do lapidador! Igualmente, há crianças cujas características congênitas podem ser mais difíceis de ser moldadas; são pessoas com personalidade forte ou voluntariosa, mas isso não significa que sejam piores que outras crianças mais maleáveis. Nenhum ser humano nasce mau! São apenas diferentes, só isso! E, como os diamantes e as orquídeas, exigem educadores de grande capacidade e talento para que possam expressar toda a sua beleza.
Tais crianças, consideradas difíceis, oferecem aos adultos ao seu redor um desafio existencial de crescimento, criatividade, amor e responsabilidade, que, no conjunto, contribuem imensamente para o desenvolvimento da cultura humana. Porém, quando estas características congênitas difíceis ─ mas sempre potencialmente boas ─ não encontram amparo e respaldo num ambiente acolhedor e nutridor, e em relações de amor, proteção e encorajamento, o resultado pode ser semelhante a diamantes brutos, não lapidados, que, com todo seu potencial de beleza e luz inexplorado, se mostram apenas como pedras brutas e duras.
Exercícios:
Reflexão (em grupos de 2 ou 3):
1. Como podemos comparar a natureza das crianças a plantas ou pedras preciosas? Quais as implicações disso?
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Caráter congênito: aceitação e acolhimento
Text Box: “Os fundamentos da personalidade... somente são sólidos e bons quando os pais percebem e satisfazem as necessidades somáticas, psicológicas e cognitivas de seus filhos e quando seus cuidados são afetuosos e sua orientação é gentil.”
Justin Pikunas9
É essencial, portanto, para uma exploração adequada dos fundamentos da formação do caráter, reconhecer que todo os seres humanos nascem nobres e bons e que todas as características congênitas têm um potencial imenso de excelência, exigindo, para tanto, apenas a dedicação amorosa e atenta de pais e educadores competentes. Nenhum ser humano nasce com um mau caráter. A maldade, perversidade e violência que vemos nas pessoas não são prova de alguma espécie de “mal inato” do indivíduo. Apenas apontam para o despreparo de pais e educadores. Um diamante bruto não é menos diamante. É apenas mal lapidado.
Esse reconhecimento das diferenças congênitas entre os seres humanos através de suas características herdadas e inatas deveria despertar dentro de nós um enorme respeito por cada pessoa. Os elementos congênitos do caráter, por não terem sido escolhidos, devem ser plenamente aceitos e amorosamente acolhidos, uma vez que cada um de nós só pode oferecer ao mundo aquilo com o qual nascemos, sejamos margaridas ou orquídeas, rubis ou diamantes. Por isso a aceitação dos pais e seu paciente e amoroso amparo ao desenvolvimento de cada um dos filhos é de tão fundamental importância para o bom desenvolvimento de cada criança.
Exercícios:
1. Qual a convicção que você tem nutrido a respeito da maldade ou bondade inatas das pessoas? Até que ponto essas convicções são conscientes?
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2. Você já se pegou pensando que alguém é mau por natureza? Sente que consegue desconstruir essa convicção? Como?
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3. Discuta com seu grupo a frase e registre abaixo a sua conclusão:

“Os elementos congênitos do caráter, por não terem sido escolhidos, devem ser plenamente aceitos e amorosamente acolhidos”.

R: ________________________________________________________________________________
Caráter Adquirido
Vimos já, nos capítulos anteriores, como a interação da criança com os pais, nos primeiros meses e anos de vida, tem uma grande influência na sua futura personalidade. As experiências de aceitação ou rejeição, de carinho ou violência, de disciplina ou permissividade deixam marcas que tendem a ficar para sempre e que influenciam muito do destino da criança.
Da mesma forma, as experiências na escola marcam profundamente a personalidade da criança. As críticas sofridas, as ameaças sentidas e os êxitos e fracassos experimentados durante os anos escolares irão determinar, de modo especial, como a criança irá sentir-se com respeito a si mesma e ao mundo.
Todas estas experiências ocorrem num período da vida em que a criança não tem ainda uma capacidade reflexiva desenvolvida e, por isso, é fortemente influenciada pelas emoções. Essa matriz emocional, naturalmente, deixa marcas profundas no perfil psicológico, intelectual, espiritual e social das crianças. É a partir dessas experiências que se consolidarão traços de caráter que acompanharão o indivíduo por toda a vida.
Text Box: “Essa natureza interna [do ser humano], até onde nos é dado saber hoje, parece não ser intrinsecamente, ou primordialmente, ou necessariamente, má. [...] as emoções humanas básicas e as capacidades humanas básicas são, ao que parece, neutras, pré-morais ou positivamente ‘boas’. [...] A natureza humana está muito longe de ser tão má quanto se pensava. De fato, pode-se dizer que as possibilidades da natureza humana têm sido, habitualmente, depreciadas.”
Abraham Maslow10
Assim, o caráter adquirido é aquela dimensão de nosso caráter que tem a ver mais diretamente com nossas experiências de vida, com nossa criação e nossa educação. O caráter adquirido interage dinamicamente com o caráter herdado e o inato, conformando nossa individualidade. A educação, no seu sentido mais amplo, diz respeito a tudo aquilo que experimentamos física, intelectual, emocional e espiritualmente, e é ela, portanto, que é responsável por uma dimensão fundamental daquilo que somos e do que nossas crianças virão a ser.
Como vimos, as dimensões herdadas e inatas do caráter são potencialmente boas. Tudo aquilo que associamos ao mau comportamento, portanto, deriva de uma educação inadequada. O mal não vem do próprio indivíduo, mas das carências e lacunas emocionais, intelectuais e espirituais existentes em sua educação. É como uma semente que não germina adequadamente por falta de água, boa terra ou luz. O problema não está na semente, mas nas condições inadequadas que não permitem seu desenvolvimento pleno.
Quando analisamos detalhadamente os maus comportamentos ou maus atos de uma pessoa logo percebemos que na sua criação e educação houve falhas graves que deixaram assim suas marcas. Nenhuma criança nasce um assassino, ou um bandido, ou um drogado, ou um delinqüente. É a falta da devida educação que leva algumas pelos caminhos do comportamento destrutivo e violento. Não existem crianças com má índole, pois não existe má índole. Precisamos extirpar essa noção de nossas avaliações das crianças, pois ela é fonte de terríveis erros de julgamento e tratamento. Tudo o que as crianças têm ao virem ao mundo é dádiva de Deus, e, portanto, definitivamente bom. Como a palavra já indica, toda criança malcriada é apenas e simplesmente uma criança mal criada.
No próximo capítulo estaremos analisando com mais detalhes este aspecto tão fundamental que é a educação e sua influência sobre o caráter adquirido.
Exercícios:
1. O que significa o caráter adquirido?
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2. Como se forma o caráter adquirido? O que podemos fazer para que o caráter adquirido seja bom?
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3. Comente com o grupo a afirmação de Abraham Maslow: “A natureza humana está muito longe de ser tão má quanto se pensava”.
4. Atividade em grupo:  fazer uma apresentação relâmpago de um tipo de caráter estudado
5. Assinale em que posição na grade de 0 à 10 você se encontra quanto aos traços de caráter congênito que identifica em si mesmo. Lembre-se que isso não é uma avaliação matemática ou exata, mas apenas um exercício de aproximação para aumentar sua autoconsciência e autopercepção. Pode ser mais fácil avaliar-se tendo em conta outras pessoas que não sejam de sua família, como colegas de trabalho ou amigos, pois as características ficam mais evidentes. Se desejar, faça cópias do exercício para avaliar seu cônjuge e seus filhos.

Nome do avaliado:_______________________________________
1.  Nível de atividade (para atividade motora)
     passivo/quieto                    0  1  2  3  4  5  6  7  8  9  10                ativo/agitado
2.  Ritmo (para sucessão previsível de funções, como fome, padrão alimentar, evacuação, ciclo dormir-acordar)
     irregular                              0  1  2  3  4  5  6  7  8  9  10                regular
3.  Aproximação x afastamento (reação ao novo, ao diferente)
     afastamento/receio             0  1  2  3  4  5  6  7  8  9  10                aproximação/curiosidade
     (retraído)                                                                                        (ousado)
4.  Adaptabilidade (rapidez e facilidade em modificar o comportamento)
     difícil adaptação                 0  1  2  3  4  5  6  7  8  9  10                fácil adaptação
5.  Intensidade de Reação (energia empregada para expressar-se)
     pouco emotivo                   0  1  2  3  4  5  6  7  8  9  10                muito emotivo
6.  Limiar de Reação (nível de estímulo exigido para reagir)
     facilmente                                                                                       difícil de se
     perturbável                         0  1  2  3  4  5  6  7  8  9  10                perturbar
7.  Qualidade do temperamento (brincalhão, agradável, alegre, amigável versus desagradável, choroso, hostil, sisudo)
     negativo                              0  1  2  3  4  5  6  7  8  9  10                            positivo
8.  Desvio de atenção (efeito do ambiente sobre o comportamento)
     distrai-se                                                                                        alto grau de
     facilmente                           0  1  2  3  4  5  6  7  8  9  10                concentração
9.  Período de atenção e persistência
     muda de atividade                                                                permanece muito tempo
     freqüentemente;                                                                   na mesma atividade;
     desiste facilmente               0  1  2  3  4  5  6  7  8  9  10     é persistente           


Notas e Bibliografia
1.     Shakespeare, William. Hamlet, IV, v, 42
2.     Pikunas, Justin. Desenvolvimento Humano. São Paulo: McGraw-Hill, 1979. p. 61
3.     Hamer, Dean e Copeland, Peter. Living with Our Genes. New York: Doubleday, 1998. p. 16
4.     New York Longitudinal Study of Child Development. In: Chess, Thomas & Birch. Your Child is a Person: a Psychological Approach to Parenting Without Guilt. New York: Viking Press, 1965. p. 28-34.
5.     Pikunas, Justin. Op. cit. p. 198-9
6.     Adaptado de: Chess, S. e Thomas, A.  Temperament and Behavior Disorder. New York: University Press, 1968
7.     Smith, Maddorah. A Comparison of certain personality traits as rated in the same individuals in childhood and fifty years later. In: Child Development, 1952, vol.23, pp. 159’180.
8.     Montagu, Ashley. The Direction of Development. New York: Harper & Row, 1955.
9.     Pikunas, Justin. op. cit. p. 205
10.  Maslow, Abraham H. Introdução à Psicologia do Ser. Tradução Álvaro Cabral. Rio de Janeiro: Eldorado, s.d. 2ª ed.

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