Capítulo 8
Os Fundamentos da Formação do Caráter
Caráter:
um Tripé Complexo
Nosso caráter – que também podemos chamar de personalidade – define, para nós mesmos e para os outros, aquilo
que somos. Caráter, aqui, não é empregado no sentido
valorativo e moral de bom ou mau caráter. Ele se refere àquele conjunto
complexo de elementos que se combinam e interagem ao longo da vida, ou seja, o conjunto
de traços emocionais, psíquicos, intelectuais, cognitivos, éticos e espirituais
que constituem nossa paisagem interior,
e que definem nosso modo de pensar e agir e o tipo de pessoa que somos.
Nosso Caráter
Total é resultado da combinação de três componentes básicos que são o Caráter Herdado e o Caráter Inato ─ ambos congênitos, ou seja, já nascem conosco ─ e o Caráter Adquirido ─ que se desenvolve através das
vivências, experiências, aprendizagem e reflexões que experimentamos na vida.
O Caráter Herdado ─ que alguns
autores chamam de temperamento ─ tem a ver basicamente com nossa herança
genética. É aquela índole que nos foi transmitida pelas gerações que nos
precederam e que nós transmitiremos a todas as gerações que nos sucederão. No
momento da fecundação, quando os 23 cromossomos da mãe se unem aos 23
cromossomos do pai, ocorre uma mistura singular, sem igual no universo, e
muitas de nossas características são dadas naquele momento. Os genes determinam
altura, tipo de cabelo, cor de pele, etc. Tendências e inclinações à calma ou à
agitação, à impulsividade ou à paciência, ao otimismo ou ao pessimismo também
são parcialmente herdadas. Em se falando das várias inteligências, os filhos
tem 75% de chance de desenvolverem as mesmas capacidades dos pais.
O Caráter Inato refere-se àquela
índole congênita que não depende da herança genética, mas das condições de
fecundação e gestação e influências pré-natais. Carência alimentar, uso de substâncias
intoxicantes, estados emocionais e de saúde da mãe, entre outros elementos,
afetam a formação da criança e suas características físicas, intelectuais e
emocionais. Alguns também chamam o caráter inato de personalidade, mas
nós reservaremos este termo para o terceiro elemento do caráter, o caráter
adquirido.
O Caráter
Adquirido, ou personalidade, vai-se formando e manifestando gradualmente,
depois do nascimento, através das vivências da criança com seu meio. Ele é
fruto da relação com os pais, das experiências vividas, da educação, da
sociedade, cultura e religião, bem como das decisões e escolhas tomadas pelo
próprio indivíduo no seu processo de desenvolvimento.
Caráter
Congênito: Herdado e Inato
O temperamento congênito,
ou caráter
congênito, varia segundo as características que nos são transmitidas
hereditariamente (traços de família) e aquelas que nossa própria constituição
determina (traços pessoais). Ou seja, o caráter com o qual nascemos é uma
combinação do caráter herdado (provindo da herança genética) e do caráter
inato (característico do indivíduo).
Não nos importa aqui, fazer
uma diferenciação precisa entre os traços de caráter herdados e os inatos, mas
é importante perceber que o caráter congênito tem essas duas vertentes constituintes.
Portanto, nenhum bebê nasce como uma
tábua-rasa onde a educação deva escrever todos os traços. Já nascemos com os
rudimentos daquelas características físicas, emocionais, intelectuais, psicológicas
e espirituais que nos acompanharão durante toda a vida.
Porém,
isso não significa que nosso caráter seja totalmente determinado ao nascer.
Como coloca Justin Pikunas, da Universidade de Detroit, em sua obra clássica Desenvolvimento
Humano: “A hereditariedade é um processo”
2. É excelente esta colocação, pois muitos entendem a hereditariedade como
algo determinado, fixo e imutável e isso não é bem assim. Nossa carga genética interage
com o meio-ambiente, influenciando-o e sofrendo dele influências.
Pesquisas realizadas com
recém-nascidos identificaram nove traços de caráter que variam de indivíduo
para indivíduo desde o nascimento4. Essas características podem ser modificadas pelo ambiente (vivências,
educação, exemplos, etc.); não obstante, tais traços de caráter acham-se
bastante enraizados e, se não forem moldados na primeira infância e até a
puberdade, fica cada vez mais difícil alterá-los na vida adulta. Como coloca
Pikunas:|
“Os desenvolvimentos
ulteriores dos padrões e traços básicos são mais uma expansão e suplemento do
que uma metamorfose. São mais evolucionistas do que revolucionários.
Aparentemente, uma das explicações fundamentais do motivo pelo qual os dois ou
três primeiros anos são tão cruciais para o bem-estar e ajustamento mais tarde
na vida é que o desenvolvimento nestes anos define os parâmetros para o
crescimento estrutural da personalidade.”5
Os noves traços de caráter
congênitos identificados no estudo mencionado são:
1. Nível de atividade é o grau de atividade motora inerente à
criança e que determina quão ativa ou passiva ela é.
2. Ritmo (regularidade versus irregularidade) é a
sucessão previsível de funções tais como fome, padrão alimentar, evacuação e
ciclo dormir-acordar (sono e vigília).
3. Aproximação ou afastamento é a natureza da reação da criança
a um novo estímulo, tal como um novo ambiente, alimento, brinquedo ou pessoa.
4. Adaptabilidade é a rapidez e facilidade com que um
comportamento comum pode ser modificado em resposta a uma alteração na
estrutura ambiental.
5. Intensidade de reação é a quantidade de energia usada na
expressão da disposição mental, do estado de espírito, das emoções.
6. Limiar de reação é a intensidade do nível de estímulo
exigido para obter resposta.
7. Qualidade da disposição (positiva versus negativa):
brincalhona, agradável, alegre, amigável, em contraste com desagradável,
chorosa, hostil, sisuda.
8. Desvio de atenção
identifica o efeito de modificações no ambiente sobre a orientação do
comportamento (ongoing behavior - comportamento inercial).
9. Período de atenção e persistência é o tempo que a criança
passa em uma atividade e a continuação de uma dada atividade em face de
obstáculos6.
Além deste estudo, um volume
muito grande de pesquisas realizadas nos últimos vinte anos demonstrou que o
postulado de que parte da personalidade é herdada tem fortes evidências em seu
favor. Porém, mesmo nas estimativas mais extremas, pelo menos
metade da personalidade não é herdada. Isso significa que, no
máximo, metade da personalidade é predeterminada. A outra metade da
personalidade provém daquilo que a pessoa faz e do que acontece com ela - e isso evidencia a importância fundamental
da educação e abre a porta para a terapia e o auto-aprimoramento.
Uma
pesquisa feita ao longo de cinqüenta anos com grupos de irmãos demonstrou que
alguns traços do caráter mantêm grande coerência em suas expressões infantis e
adultas7, tais como os padrões de afeição, ambição, atratividade,
brilhantismo, descuido, irritabilidade, ciúme, nervosismo, predisposição à
briga e determinação.
De
qualquer maneira, é importante notar que assim como a hereditariedade e as
condições de gestação determinam em todos nós um padrão físico e fisiológico
(cor dos olhos, estrutura corporal, tendência a certas doenças), da mesma
forma, existe um padrão intelectual, psicológico e emocional que tem suas
raízes na hereditariedade e no desenvolvimento.
Exercícios:
1. Qual a diferença entre caráter herdado, inato e adquirido?
___________________________________________________________________________________
2. Quais os noves traços de caráter congênitos identificados em bebês?
___________________________________________________________________________________
3. É correto pensar que a hereditariedade é imutável? Por que não?
___________________________________________________________________________________
Caráter
congênito: nem maus nem bons, apenas diferentes
Podemos
comparar as pessoas com plantas, ou com pedras preciosas, para entender melhor
como as características congênitas diferem de criança para criança e como
influenciam o processo de educação.
Comecemos
pelas plantas: algumas exigem muito sol e solo bem drenado. Já outras só gostam
de sombra e de solo e ambiente úmidos. Algumas necessitam de podas radicais
para se desenvolver belas e fortes. Outras requerem podas cuidadosas. E há as que
ficam mutiladas se forem podadas...
O bom jardineiro
reconhece a natureza de cada planta e a cultiva de acordo com essa natureza.
Nenhuma planta é mais bela ou melhor que a outra (embora possamos
ter gostos particulares!). Elas são, simplesmente, diferentes. E não há plantas de mau cultivo, embora existam,
é claro, plantas mais exigentes, ou mais delicadas, ou mais resistentes. Uma
orquídea, por exemplo, exige muitos cuidados, mas que recompensa nos concede ao
florescer! Suas exigências são um teste para a qualidade do jardineiro, e não
um testemunho de sua inadequação. Quem poderia considerar uma orquídea
uma planta inadequada só porque é de difícil cultivo?
Quanto
mais complexo o cultivo de uma planta, tanto mais a capacidade, talento,
dedicação e habilidade do jardineiro ficam demonstradas. Seria tolice não
cultivar plantas difíceis por
considerá-las ruins por natureza!
A
outra forma de compreender essa diferenciação e requisitos especiais dos seres
humanos é compará-los com pedras preciosas. Assim como as pedras preciosas são
todas diferentes, de várias cores, texturas e formatos, as pessoas são todas
distintas entre si. Do mesmo modo que cada pedra preciosa precisa ser lapidada
de uma forma especial, de acordo com sua natureza, assim também cada pessoa
precisa ser educada de um modo consoante com sua natureza para que seu
potencial possa ser evidenciado com plenitude.
Um
diamante, por exemplo, exige um outro diamante para ser lapidado, pois é
muito duro. Mas ninguém de sã
consciência desprezaria um diamante somente porque ele é difícil de ser
lapidado! A dureza do diamante apenas aponta para a qualidade do lapidador!
Igualmente, há crianças cujas características congênitas podem ser mais
difíceis de ser moldadas; são pessoas com personalidade forte ou voluntariosa,
mas isso não significa que sejam piores que outras crianças mais
maleáveis. Nenhum ser humano nasce mau!
São apenas diferentes, só isso! E, como os diamantes e as
orquídeas, exigem educadores de grande capacidade e talento para que possam
expressar toda a sua beleza.
Tais
crianças, consideradas difíceis, oferecem aos adultos ao seu redor um
desafio existencial de crescimento, criatividade, amor e responsabilidade, que,
no conjunto, contribuem imensamente para o desenvolvimento da cultura humana.
Porém, quando estas características congênitas difíceis ─ mas sempre
potencialmente boas ─ não encontram amparo e respaldo num ambiente acolhedor e
nutridor, e em relações de amor, proteção e encorajamento, o resultado pode ser
semelhante a diamantes brutos, não lapidados, que, com todo seu potencial de
beleza e luz inexplorado, se mostram apenas como pedras brutas e duras.
Exercícios:
Reflexão (em grupos de 2 ou 3):
1.
Como podemos comparar a natureza das crianças a plantas ou pedras preciosas?
Quais as implicações disso?
__________________________________________________________________________________
Caráter
congênito: aceitação e acolhimento
É essencial, portanto,
para uma exploração adequada dos fundamentos da formação do caráter, reconhecer
que todo os seres humanos nascem nobres e bons e que todas as
características congênitas têm um potencial imenso de excelência, exigindo,
para tanto, apenas a dedicação amorosa e atenta de pais e educadores
competentes. Nenhum ser humano nasce com um mau caráter. A
maldade, perversidade e violência que vemos nas pessoas não são prova de alguma
espécie de “mal inato” do indivíduo. Apenas apontam para o despreparo de
pais e educadores. Um diamante bruto não é menos diamante. É apenas mal
lapidado.
Esse
reconhecimento das diferenças congênitas entre os seres humanos através de suas
características herdadas e inatas deveria despertar dentro de nós um enorme
respeito por cada pessoa. Os
elementos congênitos do caráter, por não terem sido escolhidos, devem ser plenamente
aceitos e amorosamente acolhidos, uma vez que cada um de nós só pode
oferecer ao mundo aquilo com o qual nascemos, sejamos margaridas ou orquídeas,
rubis ou diamantes. Por isso a aceitação dos pais e seu paciente e amoroso
amparo ao desenvolvimento de cada um dos filhos é de tão fundamental
importância para o bom desenvolvimento de cada criança.
Exercícios:
1.
Qual a convicção que você tem nutrido a respeito da maldade ou bondade inatas
das pessoas? Até que ponto essas convicções são conscientes?
__________________________________________________________________________________
2.
Você já se pegou pensando que alguém é mau por natureza? Sente que
consegue desconstruir essa convicção? Como?
__________________________________________________________________________________
3. Discuta com seu grupo a frase e registre abaixo
a sua conclusão:
“Os elementos congênitos do caráter, por não terem sido escolhidos, devem ser plenamente aceitos e amorosamente acolhidos”.
R:
________________________________________________________________________________
Caráter
Adquirido
Vimos já, nos capítulos
anteriores, como a interação da criança com os pais, nos primeiros meses e anos
de vida, tem uma grande influência na sua futura personalidade. As experiências
de aceitação ou rejeição, de carinho ou violência, de disciplina ou
permissividade deixam marcas que tendem a ficar para sempre e que influenciam muito
do destino da criança.
Da mesma
forma, as experiências na escola marcam profundamente a personalidade da
criança. As críticas sofridas, as ameaças sentidas e os êxitos e fracassos
experimentados durante os anos escolares irão determinar, de modo especial,
como a criança irá sentir-se com respeito a si mesma e ao mundo.
Todas estas
experiências ocorrem num período da vida em que a criança não tem ainda uma
capacidade reflexiva desenvolvida e, por isso, é fortemente influenciada pelas
emoções. Essa matriz emocional, naturalmente, deixa marcas profundas no perfil
psicológico, intelectual, espiritual e social das crianças. É a partir dessas
experiências que se consolidarão traços de caráter que acompanharão o indivíduo
por toda a vida.
Assim, o caráter adquirido é aquela dimensão
de nosso caráter que tem a ver mais diretamente com nossas experiências de
vida, com nossa criação e nossa educação. O caráter adquirido interage
dinamicamente com o caráter herdado e o inato, conformando nossa individualidade.
A educação, no seu sentido mais amplo, diz respeito a tudo aquilo que
experimentamos física, intelectual, emocional e espiritualmente, e é ela,
portanto, que é responsável por uma dimensão fundamental daquilo que somos e do
que nossas crianças virão a ser.
Como vimos,
as dimensões herdadas e inatas do caráter são potencialmente boas. Tudo aquilo
que associamos ao mau comportamento, portanto, deriva de uma educação
inadequada. O mal não vem do próprio
indivíduo, mas das carências e lacunas emocionais, intelectuais e espirituais
existentes em sua educação. É como uma semente que não germina adequadamente
por falta de água, boa terra ou luz. O problema não está na semente, mas nas
condições inadequadas que não permitem seu desenvolvimento pleno.
Quando
analisamos detalhadamente os maus comportamentos ou maus atos de uma pessoa
logo percebemos que na sua criação e educação houve falhas graves que deixaram
assim suas marcas. Nenhuma criança nasce um assassino, ou um bandido, ou um
drogado, ou um delinqüente. É a falta da devida educação que leva algumas pelos
caminhos do comportamento destrutivo e violento. Não existem crianças com má índole, pois não existe má índole. Precisamos
extirpar essa noção de nossas avaliações das crianças, pois ela é fonte de
terríveis erros de julgamento e tratamento. Tudo o que as crianças têm ao virem
ao mundo é dádiva de Deus, e, portanto, definitivamente bom. Como a palavra já
indica, toda criança malcriada é apenas
e simplesmente uma criança mal criada.
No próximo
capítulo estaremos analisando com mais detalhes este aspecto tão fundamental
que é a educação e sua influência sobre o caráter adquirido.
Exercícios:
1.
O que significa o caráter adquirido?
__________________________________________________________________________________
2.
Como se forma o caráter adquirido? O que podemos fazer para que o caráter adquirido
seja bom?
__________________________________________________________________________________
3. Comente com o
grupo a afirmação de Abraham Maslow: “A
natureza humana está muito longe de ser tão má quanto se pensava”.
4.
Atividade em grupo: fazer uma apresentação relâmpago de um tipo de
caráter estudado
5. Assinale em que posição na
grade de 0 à 10 você se encontra quanto aos traços de caráter congênito que
identifica em si mesmo. Lembre-se que isso não é uma avaliação matemática ou
exata, mas apenas um exercício de aproximação para aumentar sua autoconsciência
e autopercepção. Pode ser mais fácil avaliar-se tendo em conta outras pessoas
que não sejam de sua família, como colegas de trabalho ou amigos, pois
as características ficam mais evidentes. Se desejar, faça cópias do exercício
para avaliar seu cônjuge e seus filhos.
Nome
do avaliado:_______________________________________
1. Nível de atividade (para atividade motora)
passivo/quieto 0 1 2
3 4 5 6 7
8 9 10 ativo/agitado
2. Ritmo (para
sucessão previsível de funções, como fome, padrão alimentar, evacuação, ciclo
dormir-acordar)
irregular 0
1 2 3
4 5 6
7 8 9 10 regular
3. Aproximação x afastamento (reação ao novo, ao
diferente)
afastamento/receio 0
1 2 3
4 5 6
7 8 9 10 aproximação/curiosidade
(retraído) (ousado)
4. Adaptabilidade (rapidez e facilidade em
modificar o comportamento)
difícil adaptação 0 1
2 3 4
5 6 7
8 9 10 fácil
adaptação
5. Intensidade de Reação (energia empregada para
expressar-se)
pouco emotivo 0 1 2
3 4 5 6 7
8 9 10 muito
emotivo
6. Limiar de Reação (nível de estímulo exigido
para reagir)
facilmente difícil
de se
perturbável 0
1 2 3
4 5 6
7 8 9 10 perturbar
7. Qualidade do temperamento (brincalhão,
agradável, alegre, amigável versus desagradável, choroso, hostil,
sisudo)
negativo 0
1 2 3
4 5 6
7 8 9 10 positivo
8. Desvio de atenção (efeito do ambiente sobre o
comportamento)
distrai-se alto
grau de
facilmente 0
1 2 3
4 5 6
7 8 9 10 concentração
9. Período de atenção e persistência
muda de atividade permanece muito tempo
freqüentemente; na mesma atividade;
desiste facilmente 0
1 2 3
4 5 6
7 8 9
10 é
persistente
Notas e Bibliografia
1.
Shakespeare, William. Hamlet, IV, v, 42
2. Pikunas, Justin. Desenvolvimento
Humano. São Paulo: McGraw-Hill, 1979. p. 61
3.
Hamer, Dean e Copeland, Peter. Living with Our Genes.
New York: Doubleday, 1998. p. 16
4.
New York Longitudinal Study of Child Development. In:
Chess, Thomas & Birch. Your Child is a Person: a Psychological Approach
to Parenting Without Guilt. New York: Viking Press, 1965. p. 28-34.
5.
Pikunas, Justin. Op. cit. p. 198-9
6.
Adaptado de:
Chess, S. e Thomas, A. Temperament and
Behavior Disorder. New York: University Press, 1968
7.
Smith, Maddorah. A Comparison of certain personality
traits as rated in the same individuals in childhood and fifty years later. In:
Child Development, 1952, vol.23, pp. 159’180.
8.
Montagu, Ashley. The Direction of Development.
New York: Harper & Row, 1955.
9.
Pikunas, Justin. op. cit. p. 205
10. Maslow, Abraham
H. Introdução à Psicologia do Ser.
Tradução Álvaro Cabral. Rio de Janeiro: Eldorado, s.d. 2ª ed.
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